sábado, 7 de julho de 2012

TRIPLICA O NÚMERO DE MORTOS POR INFLUENZA A


BRASÍLIA (ABr) - O Brasil registrou 790 casos e 85 mortes por influenza A (H1N1) - gripe suína do início de 2012 até o fim de junho. A quantidade de pessoas que adoeceram é quatro vezes superior aos 181 casos detectados em 2011 e os óbitos correspondem a três vezes os 27 computados no ano passado. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. Mais 86 novos casos e oito mortes foram registados desde a finalização do balanço, que abrangeu o período até o dia 25 do último mês.

Apesar do avanço da doença, a posição oficial do Ministério da Saúde é de que não há epidemia. De acordo com o órgão, em 2012 está havendo uma circulação maior do vírus em relação ao ano passado. Não existe motivo definido para o fenômeno, mas a alternância da circulação de subtipos do vírus da gripe seria comum e haveria pouco risco de uma pandemia como a de 2009, quando ocorreram 2.060 mortes no Brasil.

Desde que o inverno deste ano começou, todas as regiões do país já apresentaram casos da doença. A maior parte dos estados registrou a gripe, as exceções são: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. A situação é mais grave no Sul, onde as secretarias de Saúde estaduais computaram 74 mortes até a tarde da última quinta-feira. Santa Catarina registrou o maior número de casos. O número do Ministério da Saúde para a região, menos atualizado, é 51 óbitos.
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FONTE: http://www.blogdogabrieldiniz.com

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mantém equipes monitorando os casos de gripe e analisando a situação da transmissão do vírus. Além disso, de acordo com o ministério, na última semana foram enviadas para o Sul e para São Paulo 51.190 caixas de Tamiflu (medicamento utilizado no combate ao Influenza H1N1).

Este ano, houve campanha nacional de vacinação contra a influenza A (H1N1) para o inverno de 2012. Os grupos considerados de risco - idosos, crianças menores de 2 anos, grávidas e povos indígenas - foram imunizados gratuitamente nos postos de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização atingiu 80% do público-alvo. Além da vacina, existem outras medidas de prevenção como lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; evitar levar à mão à boca na hora de tossir ou espirrar e restringir a frequência a locais com grande aglomeração de pessoas.

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