sábado, 27 de julho de 2013

ANTENA DE OPERADORA DE CELULAR CAI SOBRE COMUNIDADE NO ESTADO DO PARÁ

Moradores de Terra Santa, na mesorregião do Baixo Amazonas no Pará, estiveram na Promotoria de Justiça (PJ) da cidade pedindo a retirada da torre de comunicação da empresa de telefonia Vivo. No último sábado (20), um forte temporal derrubou a antena em cima de uma casa, deixando pessoas de uma família feridas.

A promotora de Justiça Ione Missae Nakamura, juntamente com o juiz da comarca Alexandre José Chaves Trindade, solicitaram a presença de peritos do Instituto Renato Chaves para avaliar os danos causados pelo incidente. De acordo com o Ministério Público do Estado do Pará (MPE), a Vivo foi acionada e já está prestando apoio às vítimas da queda da torre.

De acordo com a promotora, foi instaurado um inquérito civil para apurar o pedido dos moradores. Ione Nakamura agendou uma reunião para o dia 7 de agosto entre a comunidade e a empresa de telefonia. Os moradores das proximidades ameaçaram fazer protestos caso a antena não seja retirada do local.


O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Vivo, que informou que a empresa está prestando a assistência necessária à família do morador de Terra Santa que teve sua casa danificada após a queda da antena de telefonia móvel, e que vem prestando todas as informações e esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público e demais autoridades competentes.

A empresa informou ainda que, desde o início da ocorrência, técnicos da empresa trabalham ininterruptamente para restabelecer o serviço na região de Terra Santa, com previsão de conclusão até a próxima segunda-feira (29). A telefonia informa que os reparos exigem atividades complexas, como o transporte de peças de grande porte por meio de avião e barco. A operadora afirma que já atua na instalação da torre em um novo ponto da cidade.

A assessoria do Centro de Perícias Renato Chaves em Belém informou que dois peritos estiveram no município de Terra Santa para a constatação de danos. O resultado da perícia deve sair em 10 dias úteis, podendo ser prorrogados por mais 10 dias.
 Fonte: G1PA 
 
 

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