sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Casal causa confusão durante voo que saiu de Natal e piloto faz pouso de emergência em Salvador

Uma confusão envolvendo um casal de passageiros em um voo da empresa Azul que partiu do Aeroporto Augusto Severo em Natal para Guarulhos (SP) precisou ser desviado para o aeroporto de Salvador, onde os dois desceram para serem ouvidos pela Polícia Federal.

A assessoria de imprensa da Azul linhas Aéreas enviou nota oficial informando o ocorrido.

“A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que o voo 5135, que faria a rota entre Natal e Guarulhos, realizou um pouso não programado em Salvador por conta do comportamento inconveniente de dois passageiros que estavam a bordo da aeronave. O caso está sendo tratado pela Polícia Federal do aeroporto de Salvador. Os Clientes estão recebendo toda a assistência necessária de acordo com a resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e sendo reacomodados em outros voos. A Azul lamenta eventuais transtornos ocorridos aos seus Clientes”, diz a nota.

Um dos tripulantes do voo, Marcelo Bones postou seu relato sobre a confusão: “Saímos às três e quarenta da madrugada de Natal com destino ao Rio, escala Guarulhos. Um casal maluco nas cadeiras do lado. Falando muito alto, dizendo inconveniências, completamente alterados ( ácido dos bons). Decola e o cara fica de pé, tira a camisa, fala mais alto. As comissárias assustadas reagem. A baderna continua e a chefe das moças (eram três comissárias) lê um papel incriminando o sujeito. Ele levanta, corre atrás das “aeromoças”, joga o chinelo em uma delas e eu levanto para ajudar. Uma delas me dá uma fita de contenção, tipo fita hellerman, bem grosssinha. Eu converso com o tipo, passo a fita em seu braço e algemo o meliante. Nisso o avião já estava fazendo pouso não programado em Salvador. Pousamos, a Polícia Federal entra no avião e prende os dois e leva piloto e equipe para testemunhar o ocorrido. Duas horas e meia depois, todos os passageiros apertados numa salica de espera esperam um delegado de polícia federal chegar no aeroporto para liberar a tripulação que foi ser testemunha do caso.”Por Júlio Rocha/Portal no ar

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