Com a iniciativa, inédita no Brasil, as garotas de programa passam a ser consideradas na prática como empreendedoras individuais.
Além da segurança de não precisar carregar o dinheiro dos clientes, as prostitutas receberão benefícios como qualquer outro trabalhador por abrir conta no banco como pessoa jurídica, de acordo com a presidente da Aspromig Cida Vieira.
— É uma conquista de cidadania que queremos expandir para todo o País. A menina que aderir recebe a máquina de cartão em casa e passa a ser considerada uma empreendedora. É seguro para o cliente e a menina por não carregar dinheiro. Minha máquina chegou ontem. Como trabalho a noite, ainda não usei.
Cida garante que o registro da "compra" no extrato do cartão não vai "entregar" o cliente.
— É um registro de pessoa jurídica, sigiloso. Tudo guardado a "sete chaves".
A meta, agora, é garantir a adesão de trabalhadores do ramo.
— É uma comodidade que deve alcançar garotas em boates, transexuais, as meninas que ficam em rodovias, enfim, uma conquista para todos quem trabalham neste mercado.
Com a adesão ao programa da Caixa Econômica, as prostitutas passam a ter cobertura da Previdência Social e benefícios como auxílio doença, salário maternidade, aposentadoria e taxas de financiamento diferenciadas. A assessoria do banco foi procurada para se manifestar sobre a parceira, mas não enviou resposta até o momento da publicação.
R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário