A coisa aconteceu na cidade cearense de Quixadá, a 174 km de
Fortaleza. Manifestantes reuniram-se defronte de uma escolar pública.
Queixavam da utilização do prédio em evento eleitoral de Ilário Marques,
candidato do PT à prefeitura do município. Coisa vedada pela legislação
eleitoral.
Escalado para noticiar a encrenca, o repórter Wal Alencar foi ao
local acompanhado de equipe televisiva. Cumpria sua obrigação quando, de
repente, um auxiliar do candidato Ilário praticou um ato sem graça.
Chama-se Jacson Cabral. Coordena a campanha. Achegou-se ao repórter e
abateu-o com um soco.
A vítima levantou e, rosto ensanguentado, fechou a reportagem dando
conta da agressão. Levado ao hospital, o repórter ganhou seis pontos na
face. Presos em flagrante, Jacson e seus punhos foram ao cárcere sob a
acusação de lesão corporal grave. A cana durou 24 horas. Um habeas
corpus devolveu Jacson às ruas.
Inquirido pela polícia, o companheiro pugilista disse que o candidato
estava na escola para celebrar o aniversário de uma criança. A despeito
de ter sido pilhado no vídeo, alegou que apenas esbarrou no repórter.
Acidentalmente. Ah, bom! A encrenca agora ficou clara. Clara como a
gema.
Fonte: Josias de Souza
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