Para atuar na CRUZEX, Caicó recebeu mais de 70 militares e equipamentos que complementam a rede operacional de Natal e Recife. Além de nove canais VHF e UHF, o radar tridimensional TPS-B34, com raio de alcance de cerca de 500 quilômetros, é o elemento mais importante da estrutura. “O que montamos aqui é o complemento necessário para construir a imagem que aparece na tela dos controladores aéreos. A área de serras e terrenos elevados da região exigem um equipamento próprio no local. Sem ele, ficaríamos com uma peça do quebra-cabeça faltando e o espaço aéreo da CRUZEX não seria controlado por completo”, explica o Major Aviador Sandro Benedet, Comandante interino do Sítio Radar. “Nossa intenção é falar e ver, produzir comunicação e imagem para operar com segurança e eficiência durante o exercício”, completa.
Logisticamente, um dos maiores desafios foi a mobilização das tropas e dos equipamentos, deslocados de Recife à Caicó por estradas estreitas, “A gente chega a um lugar que não tem nada e, com uma semana, alcançamos o mundo. Em qualquer cenário, o Grupo de Comunicação e Controle consegue disponibilizar a estrutura necessária para as operações”, comenta o Oficial de material e mobilidade do 2º/1º GCC, Capitão Gilmar Santana.
Segundo o Brigadeiro Aviador José Alves Candez Neto, Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA (SDOP), a unidade montada em Caicó opera com a capacidade real de combate. “O trabalho realizado aqui no chão não é simulado. Temos toda a estrutura de um combate real. Participei da primeira CRUZEX e é gratificante ver a evolução do exercício. A CRUZEX ensina e nos tem dado a capacidade de desbravar e permanecer em qualquer região”, lembra o Brigadeiro.
Fonte: Fab - Via: V&C
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