terça-feira, 23 de setembro de 2014

Não recebeu ameaças', diz amiga de dançarina baleada na Grande Natal


Fonte: G1 - A dançarina Diana Tavares, de 23 anos, não recebeu ameaças antes de ser baleada na noite do último sábado (20) ao sair de uma academia em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. É o que diz a amiga e companheira de trabalho da vítima, Alane Pereira, de 28 anos. "Foi uma sensação horrível, ninguém esperava. Não tinha namorado, não tinha recebido ameaças de ninguém, não tinha ninguém com inveja. Era uma pessoa do bem, muito querida", relata a assistente de palco, que passou o dia com a amiga, mas não presenciou o crime.

Alane visitou Diana na tarde desta segunda-feira (22) no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. "Está bem graças a Deus. Se reagir bem deve estar na enfermaria na quarta-feira (24). Foi muito bem tratada pela equipe médica, que tranquilizou a todos", explica. Apesar das boas notícias sobre a colega de trabalho, Alane explicou que Diana não está falando muito bem por causa dos sedativos. "Não lembra direito o que aconteceu naquele dia", afirma.


Diana foi alvo de um atentado ao sair de uma academia de musculação na cidade de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana. Segundo a polícia, ela estava com um amigo quando um homem em uma moto se aproximou e atirou.

Ao G1, o delegado Márcio Delgado disse que procura pistas do suspeito. "Ainda vamos ouvir os parentes e as pessoas mais próximas dela para descobrirmos o que motivou o atentado", limitou-se a comentar.

Segundo o empresário Serginho Lisboa, dono da banda em que Diana dança, "ela iria pegar uma carona com um amigo, que estava com um carro estacionado na frente da academia. "Uma motocicleta se aproximou e o homem deu dois tiros nela. Uma das balas acertou a perna direita dela e atingiu a artéria femural", explicou. "Ela ainda teve uma parada cardíaca, mas logo foi reanimada", acrescentou.

Uma das pessoas que acompanham a dançarina no hospital é Alane Pereira, amiga de Diana. De acordo com ela, as pessoas próximas estão tentando entender o que aconteceu. "Não sabemos, até porque ela não estava recebendo ameaças. Passei a manhã do sábado inteira com ela e ficamos de ir para a academia à tarde, mas acabei perdendo a hora. É complicado porque não sabemos o que pode ter sido. Contudo, posso garantir que ela não tinha inimigos", afirmou.


O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do Amarante.

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