Fonte: Blog do Edmilson Souza - o mês de Julho de 2012 para cá O Ceduc de Caicó não tem mostrado melhorias prometidas e aguardadas pelos funcionários. Várias reuniões foram feitas com o intuito de solucionar problemas graves que vem se arrastando.
Numa dessas reuniões os funcionários foram informados que a unidade já dispunha de câmeras de vigilância, as quais iriam ser instaladas em lugares estratégicos do prédio; e também já iria começar a ser construída uma nova parede, paralela a já existente, sendo bem mais elevada, para murar o prédio e evitar o acesso à via pública, e que só faltava a mão de obra para tal serviço. Isso em 2012. Até hoje não se ouve mais nem notícia dessas promessas.
A unidade Ceduc de Caicó recebe adolescentes vindos de outras regiões como Mossoró e Natal; atualmente temos apenas 01 adolescente de Caicó; na maioria das vezes esses adolescentes são transferidos para cá por mau comportamento, desacato a funcionários e direção; temos um, atualmente, vindo de Mossoró, que foi transferido para cá que, armado, fez um funcionário de refém para conseguir fugir.
Como não houve nenhuma melhoria, nem estrutural nem funcional, as coisas só pioraram. Temos dois adolescentes que tentam fugir constantemente, inclusive um deles já pegou funcionário como refém mais de uma vez, o que gera um ambiente insustentável. A situação é de desgaste total, pois esse dito adolescente fica num alojamento com outro que não está recolhido, ou seja, tem direito de sair para as atividades e refeições.
Todas as vezes que o portão é aberto para esse adolescente, os dois que estão recolhidos põem em risco a integridade física dos educadores. Tudo isso é do conhecimento de todos, da representação regional, da direção, da FUNDAC como um todo e também do Ministério Público.
Depois de um episódio em que foi necessária a entrada da polícia para intervir numa situação extrema, e isso tomou medidas catastróficas pelas autoridades e mídia, a situação ficou ainda pior, pois a polícia só pode entrar na unidade com a permissão do Ministério Público, o que tem dificultando o trabalho e deixando funcionários à mercê dos adolescentes internos, que percebem a situação favorável a comportamentos de desobediência, desacato, baderna e repetidas tentativas de fuga.
A situação da Fundac é muito delicada, prestes a sofrer uma intervenção do Ministério Público, o que dá a impressão que a maior preocupação dos cabeças é evitar esse golpe, em detrimento da situação dos que trabalham diretamente com os adolescentes infratores internos. Sem contar que os salários dos funcionários da FUNDAC não são reajustados há 06 anos, o que faz com que um agente educacional concursado receba menos de dois salários mínimos completos (cerca de R$ 1.300,00), o que é muito estimulante.
Queremos mais uma vez expor a situação da estrutura física do CEDUC de Caicó, bem como a situação de um dos funcionários que foi ferido em 2012 por um adolescente, e que, o que não continuou como estava, PIOROU. NÃO TEM QUEM SAIA EM DEFESA DOS QUE TRABALHAM NESSE SETOR TÃO DIFÍCIL E ARRISCADO.
Numa dessas reuniões os funcionários foram informados que a unidade já dispunha de câmeras de vigilância, as quais iriam ser instaladas em lugares estratégicos do prédio; e também já iria começar a ser construída uma nova parede, paralela a já existente, sendo bem mais elevada, para murar o prédio e evitar o acesso à via pública, e que só faltava a mão de obra para tal serviço. Isso em 2012. Até hoje não se ouve mais nem notícia dessas promessas.
A unidade Ceduc de Caicó recebe adolescentes vindos de outras regiões como Mossoró e Natal; atualmente temos apenas 01 adolescente de Caicó; na maioria das vezes esses adolescentes são transferidos para cá por mau comportamento, desacato a funcionários e direção; temos um, atualmente, vindo de Mossoró, que foi transferido para cá que, armado, fez um funcionário de refém para conseguir fugir.
Como não houve nenhuma melhoria, nem estrutural nem funcional, as coisas só pioraram. Temos dois adolescentes que tentam fugir constantemente, inclusive um deles já pegou funcionário como refém mais de uma vez, o que gera um ambiente insustentável. A situação é de desgaste total, pois esse dito adolescente fica num alojamento com outro que não está recolhido, ou seja, tem direito de sair para as atividades e refeições.
Todas as vezes que o portão é aberto para esse adolescente, os dois que estão recolhidos põem em risco a integridade física dos educadores. Tudo isso é do conhecimento de todos, da representação regional, da direção, da FUNDAC como um todo e também do Ministério Público.
Depois de um episódio em que foi necessária a entrada da polícia para intervir numa situação extrema, e isso tomou medidas catastróficas pelas autoridades e mídia, a situação ficou ainda pior, pois a polícia só pode entrar na unidade com a permissão do Ministério Público, o que tem dificultando o trabalho e deixando funcionários à mercê dos adolescentes internos, que percebem a situação favorável a comportamentos de desobediência, desacato, baderna e repetidas tentativas de fuga.
A situação da Fundac é muito delicada, prestes a sofrer uma intervenção do Ministério Público, o que dá a impressão que a maior preocupação dos cabeças é evitar esse golpe, em detrimento da situação dos que trabalham diretamente com os adolescentes infratores internos. Sem contar que os salários dos funcionários da FUNDAC não são reajustados há 06 anos, o que faz com que um agente educacional concursado receba menos de dois salários mínimos completos (cerca de R$ 1.300,00), o que é muito estimulante.
Queremos mais uma vez expor a situação da estrutura física do CEDUC de Caicó, bem como a situação de um dos funcionários que foi ferido em 2012 por um adolescente, e que, o que não continuou como estava, PIOROU. NÃO TEM QUEM SAIA EM DEFESA DOS QUE TRABALHAM NESSE SETOR TÃO DIFÍCIL E ARRISCADO.
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