sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Agricultora perde 30 mil reais em assalto ontem em Jardim de Piranhas

 
Por Jair Sampaio - Um assalto ocorrido ontem no meio da tarde na zona rural de Jardim de Piranhas (Sítio Cachoeira do Anta) chamou a atenção da polícia investigativa, o tanto quanto causou estranheza pelo modo operante e sua prática, já que a vítima tinha recebido 30 mil reais em razão da venda de um gado, no mês de janeiro, mas só agora vieram receber, e logo em seguida roubados.



Segundo a polícia, um agropecuarista de Jardim de Piranhas conhecido pela alcunha de "Bodinho" é o principal suspeito pela receptação do dinheiro, já que o mesmo é o responsável pela compra dos animais (negócio realizado em janeiro), e atualmente é gerente de Bira, onde ambas as partes (Comprador x Cliente) teriam tratado o pagamento para o 30 de novembro, coisa que não aconteceu, sequer houve contato por parte do Bodinho.


Após o descumprimento do prazo (30 Nov), a vítima não foi avisada em qual dia receberia o combinado, e ontem (04), Bodinho chegou repentinamente no Sítio Cachoeira do Anta (à tarde) e entregou todo o montante combinado, e em aproximadamente 20 minutos após, dois homens encapuzados e usando roupas camufladas anunciaram um assalto à dona da casa, Maria Gorete, "Eles chegaram armados e pediram o dinheiro, e eu dizia, quê dinheiro? e eles respondiam... o dinheiro que a senhora recebeu", disse a vítima à polícia.


Os dois suspeitos foram trazidos à delegacia para reconhecimento da vítima, logo o trabalhador braçal Ubiratan Lopes, vulgo BIRA, foi reconhecido pela vítima como um dos elementos, características como cor dos olhos, altura e timbre da voz, o fizeram ficar preso, já que o mesmo foi funcionário da vítima, a qual afirma categoricamente que Bira é um dos que a assaltaram.


Bira está flagranteado na delegacia de polícia civil da cidade de Caicó, já Bodinho, suspeito de ser o mandante, foi ouvido e liberado. O advogado da dupla, Dr. George Victor, disse que vai provar a inocência dos dois, tendo em vista a ausência da materialidade, contudo ha uma prova que pesa contra Bira, a testemunhal.

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