Após apelos da Petrobras por aumento nos preços da gasolina e do óleo diesel, e diante das perdas geradas à companhia pela escalada do dólar, integrantes do governo federal já dão como certo um reajuste ainda neste ano.
Não há definição nem de percentual nem de quando exatamente o aumento será concedido.
A presidente da empresa, Graça Foster, esteve ontem com a presidente Dilma Rousseff. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também discutiu o assunto com a chefe.
No Executivo, a avaliação é que a desvalorização cambial não deixa muitas alternativas, e auxiliares presidenciais dizem ser muito difícil fugir de um aumento nos próximos meses.
Na Petrobras, a percepção é que a "água está batendo no nariz". A estatal compra combustível em dólar e vende em real no Brasil. A situação de caixa, que já não era confortável, agravou-se com a desvalorização cambial verificada no ano, de aproximadamente 20%.
O temor é de que, sem o reajuste, a companhia perca o grau de investimento (status de bom pagador) dado pelas agências de classificação de risco.
Nos cálculos internos, a defasagem entre os preços internacionais e nacionais chegou a 30% na semana passada, após o dólar superar a marca de R$ 2,40.
O governo, entretanto, vive um dilema, pois o considerado inevitável aumento nas bombas tem efeito direto sobre a inflação, o que assusta o Palácio do Planalto em um momento de crescentes dificuldades na economia.
Segundo se apurou, a Petrobras já chegou a propor um reajuste escalonado para diluir o impacto inflacionário, mas não tem esperança de um aumento que compense integralmente a defasagem recente.
A companhia fez todo o seu plano de negócios para os próximos anos com um câmbio a R$ 2,00, daí a extrema preocupação com a escalada do dólar diante do real.
Outro problema força a decisão de reajuste neste ano: nenhum governo quer aumentar a gasolina em um ano eleitoral. Dilma concorrerá à reeleição em 2014.
O mais recente reajuste de preços da Petrobras foi em janeiro. O aumento foi de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel nas refinarias.
Não há definição nem de percentual nem de quando exatamente o aumento será concedido.
A presidente da empresa, Graça Foster, esteve ontem com a presidente Dilma Rousseff. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também discutiu o assunto com a chefe.
No Executivo, a avaliação é que a desvalorização cambial não deixa muitas alternativas, e auxiliares presidenciais dizem ser muito difícil fugir de um aumento nos próximos meses.
Na Petrobras, a percepção é que a "água está batendo no nariz". A estatal compra combustível em dólar e vende em real no Brasil. A situação de caixa, que já não era confortável, agravou-se com a desvalorização cambial verificada no ano, de aproximadamente 20%.
O temor é de que, sem o reajuste, a companhia perca o grau de investimento (status de bom pagador) dado pelas agências de classificação de risco.
Nos cálculos internos, a defasagem entre os preços internacionais e nacionais chegou a 30% na semana passada, após o dólar superar a marca de R$ 2,40.
O governo, entretanto, vive um dilema, pois o considerado inevitável aumento nas bombas tem efeito direto sobre a inflação, o que assusta o Palácio do Planalto em um momento de crescentes dificuldades na economia.
Segundo se apurou, a Petrobras já chegou a propor um reajuste escalonado para diluir o impacto inflacionário, mas não tem esperança de um aumento que compense integralmente a defasagem recente.
A companhia fez todo o seu plano de negócios para os próximos anos com um câmbio a R$ 2,00, daí a extrema preocupação com a escalada do dólar diante do real.
Outro problema força a decisão de reajuste neste ano: nenhum governo quer aumentar a gasolina em um ano eleitoral. Dilma concorrerá à reeleição em 2014.
O mais recente reajuste de preços da Petrobras foi em janeiro. O aumento foi de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel nas refinarias.
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