O movimento por melhorias nos transportes irá realizar nesta quinta-feira (1º), a partir das 14h, uma intervenção cultural e política em frente à Câmara Municipal de Natal. O "Ato do Silêncio" pretende lembrar o dia 18 de julho, no qual os manifestantes estiveram na CMN para protestar contra o projeto que autoriza a licitação dos transportes públicos em Natal. Na ocasião, houve conflito entre o grupo e a Guarda Legislativa.
A data foi escolhida por ser o retorno das atividades dos vereadores após o recesso. "Será um ato pacífico e lúdico. A ideia é muito mais um ato politico que envolva a arte do que uma mobilização de massa", informou Tiago Aguiar, membro do coletivo de comunicação.
O movimento, que é dividido em comissões, se reuniu na tarde de hoje no setor II da UFRN para confeccionar cartazes, frases e poemas. De acordo com Tiago Aguiar, amanhã os manifestantes irão cobrir a boca com faixas para representar o silêncio. A expectativa do movimento é que compareça de 150 a 400 pessoas. "Acreditamos que com uma quantidade menor de participantes podemos manter o caráter pacífico e dialógico", disse o manifestante.
O ato será em "resposta contra a repressão sofrida na Câmara" há duas semanas atrás, informou o grupo nas redes sociais. No dia, foi solicitada a retirada do projeto da pauta da convocação extraordinária com prazo de 100 dias para a discussão da matéria.
A Presidência da CMN fez a exigência de que os manifestantes deixassem a Casa caso o projeto fosse retirado de pauta. Segundo a CMN, após o fim do prazo acordado entre a Mesa Diretora, os manifestantes permaneceram no pátio interno e os Guardas Legislativos agiram. Os manifestantes alegam que permaneceram no pátio pois solicitaram que fosse substituido no documento o termo "Câmara invadida". A CMN disse que a ação com spray de pimenta começou após atos de vandalismo dentro do Legislativo - alegação também negada pelos manifestantes.
A Câmara Municipal do Natal formou uma comissão para investigar a ação da Guarda Legislativa durante a ocupação do palácio Padre Miguelinho. A instauração foi publicada em 25 de julho na edição do Diário Oficial do Município.
De acordo com Tiago Aguiar, o movimento vai além da diminuição das passagens. "O principal retorno é o pedagógico. Muitas pessoas que não protestaram e que não iam atrás dos seus direitos, aceitando tudo caladas, estão se reunindo. Essa é a principal vitória. Nós queremos mostrar as pessoas que a politica não se resume aos votos, ela acontece todos os dias".
Segundo o membro, o movimento está indo aos bairros para realizar assembleias populares com um dos objetivos de conhecer como está o transporte nas comunidades. As reuniões estão sendo realizadas com os moradores que na ocasião, expõem os principais problemas enfrentados.
A data foi escolhida por ser o retorno das atividades dos vereadores após o recesso. "Será um ato pacífico e lúdico. A ideia é muito mais um ato politico que envolva a arte do que uma mobilização de massa", informou Tiago Aguiar, membro do coletivo de comunicação.
O movimento, que é dividido em comissões, se reuniu na tarde de hoje no setor II da UFRN para confeccionar cartazes, frases e poemas. De acordo com Tiago Aguiar, amanhã os manifestantes irão cobrir a boca com faixas para representar o silêncio. A expectativa do movimento é que compareça de 150 a 400 pessoas. "Acreditamos que com uma quantidade menor de participantes podemos manter o caráter pacífico e dialógico", disse o manifestante.
O ato será em "resposta contra a repressão sofrida na Câmara" há duas semanas atrás, informou o grupo nas redes sociais. No dia, foi solicitada a retirada do projeto da pauta da convocação extraordinária com prazo de 100 dias para a discussão da matéria.
A Presidência da CMN fez a exigência de que os manifestantes deixassem a Casa caso o projeto fosse retirado de pauta. Segundo a CMN, após o fim do prazo acordado entre a Mesa Diretora, os manifestantes permaneceram no pátio interno e os Guardas Legislativos agiram. Os manifestantes alegam que permaneceram no pátio pois solicitaram que fosse substituido no documento o termo "Câmara invadida". A CMN disse que a ação com spray de pimenta começou após atos de vandalismo dentro do Legislativo - alegação também negada pelos manifestantes.
A Câmara Municipal do Natal formou uma comissão para investigar a ação da Guarda Legislativa durante a ocupação do palácio Padre Miguelinho. A instauração foi publicada em 25 de julho na edição do Diário Oficial do Município.
De acordo com Tiago Aguiar, o movimento vai além da diminuição das passagens. "O principal retorno é o pedagógico. Muitas pessoas que não protestaram e que não iam atrás dos seus direitos, aceitando tudo caladas, estão se reunindo. Essa é a principal vitória. Nós queremos mostrar as pessoas que a politica não se resume aos votos, ela acontece todos os dias".
Segundo o membro, o movimento está indo aos bairros para realizar assembleias populares com um dos objetivos de conhecer como está o transporte nas comunidades. As reuniões estão sendo realizadas com os moradores que na ocasião, expõem os principais problemas enfrentados.
Permissionários
Os permissionários também irão fazer uma manifestação amanhã para chamar atenção do poder executivo e legislativo, assim como da população, para as reivindicações que não foram atendidas. Os pleitos da categoria são a unificação da bilhetagem eletrônica dos transportes coletivos de Natal, a redução do preço da passagem de R$ 2,20 para R$ 2,00 e o retorno do projeto de licitação dos transportes coletivos de Natal para a Prefeitura.
A concentração será a partir das 10h30 no KM 6 e o trajeto será decidido hoje em reunião. A informação do presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Sintoparn), Nivaldo Andrade, é de que os permissionários irão até a Câmara Municipal apoiar o Movimento por Transportes. A paralisação total ou parcial das atividades dos permissionários será decidida na reunião.
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