Igor Jácome Do G1 RN
O agricultor Francisco Almir Galdino, de 22 anos, foi preso nesta segunda-feira (29) suspeito de ter estuprado uma menina de 11 anos. O crime aconteceu na cidade de Cerro Corá, a 128 quilômetros de Natal. O jovem, no entanto, continuará solto. “Ele não foi preso porque não foi pego em flagrante. E não pedimos a prisão preventiva porque não temos onde prendê-lo”, disse Raimundo Bezerra, chefe de investigações da delegacia de Currais Novos, responsável pelo inquérito que apura o crime.
O coordenador do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, major PM Castelo Branco, disse que a decisão de prender ou não cabe à Polícia Civil. No entanto, ele admitiu que “a situação não é fácil”. Ao G1, ele disse que "a Justiça interditou os Centros de Detenção Provisória de Caicó, Currais Novos, Mossoró, Assu e Pau dos Ferros. Além disso, a comarca de Natal está sob intervenção judicial. A Secretaria (de Justiça e Cidadania) precisa de autorização judicial para trazer presos de outras regiões do estado para capital". Ele também afirmou que "isso acaba atrapalhando bastante, pois o preso fica aqui ao mesmo tempo em que responde pelo crime em outra cidade”.
Mesmo assim, o major afirma que, se o delegado pedir a prisão, a Coordenadoria do Sistema Penitenciário irá solicitar autorização judicial para prender o suspeito em Natal dada a gravidade do crime.
A prisão
O agricultor foi preso depois que a Polícia Militar foi chamada ao Conselho Tutelar, onde uma menina de onze anos estava acompanhada dos pais. “Ele acusaram o rapaz de ter praticado atos sexuais com a criança”, disse o soldado Ferreira.
De acordo com a conselheira tutelar de Cerro Corá, Lucinéia Batista, a menina contou à mãe que mantinha um relacionamento com o rapaz. “Nós seguimos os procedimentos e levamos o caso para a polícia", informou. “Nós fomos até a casa do suspeito e o conduzimos à delegacia”, acrescentou o soldado.
Ainda de acordo com o policial, o suspeito confessou que teve relações com a menina duas vezes. “Ele disse que a menina gostava dele, que tinha mandado cartas, mas ela é uma criança”, ressaltou.
Na confissão do suspeito, documento que foi repassado ao G1 assinado pelo delegado Petrus Ferreira, o agricultor afirma que a menina é quem o chamava para se encontrar com ela e que eles tiveram relações sexuais por duas vezes.
Os pais da garota afirmaram à polícia que desconheciam a relação da filha com o homem e que, logo que tomaram ciência do fato, acionaram o conselho tutelar. Segundo o chefe de investigação Raimundo Bezerra, o jovem confessou que mantinha o relacionamento com a menina há cerca de dois meses. Ele disse que ela mandava recados para ele. Mas ela é uma criança muito pequena, ainda nem se formou fisicamente”, argumentou o investigador.
Ainda de acordo Bezerra, o suspeito não foi preso, primeiramente, por não ter sido pego em flagrante. “Também não pedimos a prisão preventiva porque o Centro de Detenção Provisória (CDP) está interditado pela Justiça. E as outras comarcas não recebem nossos presos”, afirmou Raimundo. “Não temos onde prendê-lo”, pontuou.
O agricultor Francisco Almir Galdino, de 22 anos, foi preso nesta segunda-feira (29) suspeito de ter estuprado uma menina de 11 anos. O crime aconteceu na cidade de Cerro Corá, a 128 quilômetros de Natal. O jovem, no entanto, continuará solto. “Ele não foi preso porque não foi pego em flagrante. E não pedimos a prisão preventiva porque não temos onde prendê-lo”, disse Raimundo Bezerra, chefe de investigações da delegacia de Currais Novos, responsável pelo inquérito que apura o crime.
O coordenador do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, major PM Castelo Branco, disse que a decisão de prender ou não cabe à Polícia Civil. No entanto, ele admitiu que “a situação não é fácil”. Ao G1, ele disse que "a Justiça interditou os Centros de Detenção Provisória de Caicó, Currais Novos, Mossoró, Assu e Pau dos Ferros. Além disso, a comarca de Natal está sob intervenção judicial. A Secretaria (de Justiça e Cidadania) precisa de autorização judicial para trazer presos de outras regiões do estado para capital". Ele também afirmou que "isso acaba atrapalhando bastante, pois o preso fica aqui ao mesmo tempo em que responde pelo crime em outra cidade”.
Mesmo assim, o major afirma que, se o delegado pedir a prisão, a Coordenadoria do Sistema Penitenciário irá solicitar autorização judicial para prender o suspeito em Natal dada a gravidade do crime.
A prisão
O agricultor foi preso depois que a Polícia Militar foi chamada ao Conselho Tutelar, onde uma menina de onze anos estava acompanhada dos pais. “Ele acusaram o rapaz de ter praticado atos sexuais com a criança”, disse o soldado Ferreira.
De acordo com a conselheira tutelar de Cerro Corá, Lucinéia Batista, a menina contou à mãe que mantinha um relacionamento com o rapaz. “Nós seguimos os procedimentos e levamos o caso para a polícia", informou. “Nós fomos até a casa do suspeito e o conduzimos à delegacia”, acrescentou o soldado.
Ainda de acordo com o policial, o suspeito confessou que teve relações com a menina duas vezes. “Ele disse que a menina gostava dele, que tinha mandado cartas, mas ela é uma criança”, ressaltou.
Na confissão do suspeito, documento que foi repassado ao G1 assinado pelo delegado Petrus Ferreira, o agricultor afirma que a menina é quem o chamava para se encontrar com ela e que eles tiveram relações sexuais por duas vezes.
Termo de Confissão assinado pelo agricultor suspeito de estupro (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
Os pais da garota afirmaram à polícia que desconheciam a relação da filha com o homem e que, logo que tomaram ciência do fato, acionaram o conselho tutelar. Segundo o chefe de investigação Raimundo Bezerra, o jovem confessou que mantinha o relacionamento com a menina há cerca de dois meses. Ele disse que ela mandava recados para ele. Mas ela é uma criança muito pequena, ainda nem se formou fisicamente”, argumentou o investigador.
Ainda de acordo Bezerra, o suspeito não foi preso, primeiramente, por não ter sido pego em flagrante. “Também não pedimos a prisão preventiva porque o Centro de Detenção Provisória (CDP) está interditado pela Justiça. E as outras comarcas não recebem nossos presos”, afirmou Raimundo. “Não temos onde prendê-lo”, pontuou.
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