Do UOL, em Cruz Alta (RS)
O sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, saiu do hospital no começo da noite desta terça-feira (5) onde esteve internado desde o incêndio que matou mais de 230 pessoas em Santa Maria (RS). O empresário foi levado para a delegacia de Cruz Alta, onde ficou por poucos minutos e, posteriormente, foi encaminhado para o presídio de Ijuí (RS).
Ele saiu em um carro à paisana da polícia pelos fundos do hospital.
Incêndio em boate de Santa Maria (RS)200 fotos 1 / 200
5.fev.2012 - O empresário Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, um dos sócios da boate Kiss, deixou o Hospital Santa Lúcia, em Cruz Alta, por volta das 19h15 desta terça-feira. O empresário saiu algemado em um carro à paisana da polícia, pelos fundos do hospital. Kiko foi encaminhado à delegacia, onde ficou por pouco minutos. Segundo a Polícia Civil e a Brigada Militar, ele foi encaminhado à Penitenciária Modulada, em Ijuí
A delegada de Cruz Alta, Lilian Carús, já havia dito que Kiko deveria prestar depoimento na cidade onde esteve internado antes de ir para algum presídio.
Kiko está com a prisão temporária decretada por 30 dias desde a última sexta-feira (1º), porém estava sob custódia policial no Hospital Santa Lúcia desde o dia 28 de janeiro.
Estão presos temporariamente em Santa Maria (RS) o empresário Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate, o músico Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Leão, ambos da banda Gurizada Fandangueira, que tocava na boate Kiss no dia da tragédia.
Para a Polícia Civil, a origem do incêndio foi um sinalizador usado pela banda durante o show e a espuma que servia como isolante acústico do local, e que ao queimar originou uma fumaça tóxica que teria asfixiado a maioria das pessoas que morreram. De acordo com a polícia, 100 pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura as causas da tragédia.
Clique na imagem e veja: os itens de segurança que podem evitar incêndios em casas noturnas
Novo laudo
Um pouco mais cedo, em entrevista coletiva concedida à imprensa, o médico que cuida do Kiko havia dito que não havia nada que impedisse o empresário de ter alta. "Do ponto de vista físico, não há mais nada que impeça meu paciente de sair do hospital", disse o cardiologista Paulo Viécili, porém ressaltou que acredita que a Justiça deve mantê-lo fora da cadeia.
Segundo apurou a reportagem do UOL, Viécili criou uma junta médica com um psiquiatra e uma psicóloga e produziu um novo laudo, agora de sanidade mental. "Ele está depressivo, muito abatido, não está raciocinando bem", contou. O cardiologista disse ainda que a opinião é compartilhada pela junta, composta pelo psiquiatra Vinicius Rambo e pela psicóloga Carla Biernsfield.
"Ele é meu paciente, a relação é estritamente profissional", disse Viécili. O médico admitiu que é amigo de infância do sócio de Kiko, Hoffman.
O advogado de Kiko, Jader Marques, ainda não informou o procedimento que tomará a partir do laudo da nova junta médica.
O sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, saiu do hospital no começo da noite desta terça-feira (5) onde esteve internado desde o incêndio que matou mais de 230 pessoas em Santa Maria (RS). O empresário foi levado para a delegacia de Cruz Alta, onde ficou por poucos minutos e, posteriormente, foi encaminhado para o presídio de Ijuí (RS).
Ele saiu em um carro à paisana da polícia pelos fundos do hospital.
5.fev.2012 - O empresário Elissandro Spohr, conhecido como Kiko, um dos sócios da boate Kiss, deixou o Hospital Santa Lúcia, em Cruz Alta, por volta das 19h15 desta terça-feira. O empresário saiu algemado em um carro à paisana da polícia, pelos fundos do hospital. Kiko foi encaminhado à delegacia, onde ficou por pouco minutos. Segundo a Polícia Civil e a Brigada Militar, ele foi encaminhado à Penitenciária Modulada, em Ijuí
A delegada de Cruz Alta, Lilian Carús, já havia dito que Kiko deveria prestar depoimento na cidade onde esteve internado antes de ir para algum presídio.
Kiko está com a prisão temporária decretada por 30 dias desde a última sexta-feira (1º), porém estava sob custódia policial no Hospital Santa Lúcia desde o dia 28 de janeiro.
Estão presos temporariamente em Santa Maria (RS) o empresário Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate, o músico Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Leão, ambos da banda Gurizada Fandangueira, que tocava na boate Kiss no dia da tragédia.
Para a Polícia Civil, a origem do incêndio foi um sinalizador usado pela banda durante o show e a espuma que servia como isolante acústico do local, e que ao queimar originou uma fumaça tóxica que teria asfixiado a maioria das pessoas que morreram. De acordo com a polícia, 100 pessoas já foram ouvidas no inquérito que apura as causas da tragédia.
Clique na imagem e veja: os itens de segurança que podem evitar incêndios em casas noturnas
Novo laudo
Um pouco mais cedo, em entrevista coletiva concedida à imprensa, o médico que cuida do Kiko havia dito que não havia nada que impedisse o empresário de ter alta. "Do ponto de vista físico, não há mais nada que impeça meu paciente de sair do hospital", disse o cardiologista Paulo Viécili, porém ressaltou que acredita que a Justiça deve mantê-lo fora da cadeia.
Segundo apurou a reportagem do UOL, Viécili criou uma junta médica com um psiquiatra e uma psicóloga e produziu um novo laudo, agora de sanidade mental. "Ele está depressivo, muito abatido, não está raciocinando bem", contou. O cardiologista disse ainda que a opinião é compartilhada pela junta, composta pelo psiquiatra Vinicius Rambo e pela psicóloga Carla Biernsfield.
"Ele é meu paciente, a relação é estritamente profissional", disse Viécili. O médico admitiu que é amigo de infância do sócio de Kiko, Hoffman.
O advogado de Kiko, Jader Marques, ainda não informou o procedimento que tomará a partir do laudo da nova junta médica.

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