Conselheiras tutelares no hospital Tarcísio Maia (foto: Ednilto Neves/Gazeta do Oeste)
Um menino de 4 anos de idade deu entrada no Hospital Regional Tarcísio
Maia (HRTM) em Mossoró (RN), no final da tarde dessa quarta-feira (09)
vítima de espancamento. A criança chegou à unidade acompanhada pela
mãe, de 26 anos, que disse não saber o que aconteceu com o filho.
Segundo Edicleide, na quarta-feira havia saído de casa para fazer as
matrículas dos outros filhos em uma escola em Mossoró e quando chegou em
casa encontrou o filho machucado.
Edicleide tem mais quatro filhos e reside no Assentamento Paulo Freire, zona rural de Mossoró. Segundo o boletim médico registrado no Hospital Tarcísio Maia, a criança apresentou claros sinais de espancamento. Informações colhidas pela reportagem no próprio hospital foram que o menino tinha hematomas pelo corpo, arranhões no rosto, olho esquerdo roxo e lesão nos testículos.
A médica que atendeu a criança inicialmente no Hospital Tarcísio Maia foi a pediatra Daniela Maia, que após fazer os exames na criança constatou se tratar de espancamento e que não havia indícios de violência sexual. O menino se encontra internado no setor pediátrico do hospital acompanhado pela mãe.
Levantamento
Após ser constatado que a criança havia sido espancada, o Serviço Social do Tarcísio Maia entrou em contato com O Conselho Tutelar de Mossoró para notificar o caso. A notificação foi recebida pelo plantão noturno do Conselho Tutelar e na manhã de hoje, 10, uma equipe de conselheiros foi até a unidade fazer o levantamento do caso.
A reportagem acompanhou o trabalho dos conselheiros que confirmaram ter em mãos uma notificação de espancamento contra uma criança de 4 anos. Segundo a conselheira Lúcia Góis, o caso será comunicado ao Ministério Público e a Delegacia. “Realmente temos a confirmação que a criança foi espancada e agora vamos tomar as providências que são comunicar ao Ministério Público e fazer o registro na delegacia”, confirmou.
O principal suspeito de cometer a agressão contra a criança é o padrasto, de identidade não revelada. De acordo com a conselheira Izabele Cristina, a mãe se recusou a responder as perguntas feitas a ela e disse apenas que havia saído de casa para fazer as matrículas das outras crianças e tinha deixado o filho em companhia de outras pessoas da família e quando chegou encontrou a criança machucada.
Fonte: Gazeta do Oeste
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