terça-feira, 18 de setembro de 2012

JOVEM QUE DENUNCIOU PM's DE APODI FOI MORTO NO LUGAR DO IRMÃO MAIS NOVO EM MOSSORÓ-RN

 
Antônio Kilviny foi morto na porta de sua casa, domingo

A investigação em torno do assassinato do vidraceiro Antônio Kilviny Dantas da Silva, que tinha 19 anos e foi assassinado na noite de domingo passado, em Mossoró, caminha para um crime por engano. A polícia acredita que o alvo do ataque seria um irmão da vítima, que seria supostamente envolvido com o mundo do crime, assim como Kilviny, que respondia processo por um assassinato ocorrido em 2008.

Com isso, está praticamente excluída a possibilidade de haver ligação com uma denúncia feita pela vítima contra três policiais militares, há dois meses.

O delegado Francisco Edvan Queiroz, da Primeira Delegacia de Polícia Civil, disse que já tem o nome do possível autor. Ele preferiu não entrar em detalhes sobre a investigação, mas revelou acreditar que o jovem tenha sido morto por engano. A polícia acredita que o alvo do ataque protagonizado por uma dupla de motoqueiros seria um irmão da vítima, que é adolescente.

A motivação do ataque ainda é desconhecida, segundo o delegado. Está previsto para ocorrer ainda esta semana o depoimento da esposa de Kilviny, que estava com a vítima no momento do ataque. “Vamos tentar ouvir o depoimento dela ainda essa semana para esclarecer algumas circunstâncias do crime. Ela estava com ele e poderá nos dar outras informações sobre o caso”, adiantou. Com as informações que foram colhidas até o momento, a polícia praticamente descartou a possibilidade da morte de Kilviny, que teria sido um engano, está ligada à denúncia que ele fez ao Ministério Público Estadual recentemente.

Antônio Kilviney havia sido preso pela PM de Apodi em julho desse ano, sob suspeita de envolvimento com um roubo. O caso da tortura com uso de um cachorro da raça rottweiller (além de outros métodos tão violentos quanto) teria acontecido em 25 de fevereiro desse ano, mas só foi oficialmente comunicado à Justiça no dia 28 de junho, quando a suposta vítima participava de uma audiência do seu processo.

Fonte: Jornal de Fato

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