CAMILLA HADDAD
O investigador Martinez, de 31 anos, cumpria mais um expediente na Delegacia Seccional Norte quando o telefone tocou. A ligação, a cobrar, chamou a atenção. Na linha um criminoso tentava aplicar um golpe e pedia por ‘Reginaldo’. “Me passei pela pessoa que ele procurava e vi que era uma mistura de ‘golpe do sequestro’ com o ‘golpe do sobrinho’”, descreve o policial, que prendeu o acusado horas depois na tarde desta segunda-feira.
Para o investigador, o criminoso deu “azar”. “Eles ligam aleatoriamente, mas dessa vez caiu numa delegacia. Eu desconfiei do barulho no fundo da ligação e fui conversando.” Martinez fingiu ser Reginaldo, o verdadeiro alvo do golpe. Ele disse que o suspeito exigiu R$ 3 mil e tinha voz desesperada. Primeiro disse que o filho da vítima tinha batido em seu carro. Depois partiu para ameaças de morte. O investigador marcou o encontrou para pagar o resgate.
Já na Avenida Parada Pinto, próximo ao Horto Florestal, região indicada pelo golpista, um motoboy contratado pelo criminoso receberia o pagamento. No local, o motoboy disse que iria entregar o dinheiro na Avenida Assis Ribeiro, na zona leste da capital. Auxiliado por outros dois policiais, o investigador foi então até o endereço indicado e prendeu o ajudante-geral Wimbledon Elias da Silva Minhaco, de 22 anos.
O motoboy, que apenas iria fazer o serviço do transporte do envelope, foi levado para a Seccional Norte, no bairro da Casa Verde, e depois foi liberado.
Quando chegou à delegacia, Minhaco ostentava uma tatuagem de palhaço nas costas. Segundo policiais, ele disse que o desenho era em alusão ao artigo 157 do Código Penal (crime de roubo). Ele não apresentou advogado para comentar o episódio.
JORNAL DA TARDE
O investigador Martinez, de 31 anos, cumpria mais um expediente na Delegacia Seccional Norte quando o telefone tocou. A ligação, a cobrar, chamou a atenção. Na linha um criminoso tentava aplicar um golpe e pedia por ‘Reginaldo’. “Me passei pela pessoa que ele procurava e vi que era uma mistura de ‘golpe do sequestro’ com o ‘golpe do sobrinho’”, descreve o policial, que prendeu o acusado horas depois na tarde desta segunda-feira.
Para o investigador, o criminoso deu “azar”. “Eles ligam aleatoriamente, mas dessa vez caiu numa delegacia. Eu desconfiei do barulho no fundo da ligação e fui conversando.” Martinez fingiu ser Reginaldo, o verdadeiro alvo do golpe. Ele disse que o suspeito exigiu R$ 3 mil e tinha voz desesperada. Primeiro disse que o filho da vítima tinha batido em seu carro. Depois partiu para ameaças de morte. O investigador marcou o encontrou para pagar o resgate.
Já na Avenida Parada Pinto, próximo ao Horto Florestal, região indicada pelo golpista, um motoboy contratado pelo criminoso receberia o pagamento. No local, o motoboy disse que iria entregar o dinheiro na Avenida Assis Ribeiro, na zona leste da capital. Auxiliado por outros dois policiais, o investigador foi então até o endereço indicado e prendeu o ajudante-geral Wimbledon Elias da Silva Minhaco, de 22 anos.
O motoboy, que apenas iria fazer o serviço do transporte do envelope, foi levado para a Seccional Norte, no bairro da Casa Verde, e depois foi liberado.
Quando chegou à delegacia, Minhaco ostentava uma tatuagem de palhaço nas costas. Segundo policiais, ele disse que o desenho era em alusão ao artigo 157 do Código Penal (crime de roubo). Ele não apresentou advogado para comentar o episódio.
JORNAL DA TARDE
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