segunda-feira, 27 de agosto de 2012

POLICIAL MILITAR É PRESO COM FUZIL DENTRO DE CARRO EM MEIO A TORCIDA ORGANIZADA NO JOGO ENTRE FLAMENGO E BOTAFOGO

O Globo
RIO - Dois homens, entre eles um PM, foram presos neste domingo por porte ilegal de armas, momentos antes do jogo entre Flamengo e Botafogo. O cabo do 18º BPM (Jacarepaguá) Marcos Eduardo Pereira Lima, de 36 anos, foi flagrado com um fuzil no carro em meio a uma torcida organizada, que se reuniu em Cascadura para ir à partida escoltada por policiais.

O cano da arma saindo pela janela do veículo chamou a atenção dos agentes. Marcos Eduardo reconheceu que o carro e a arma eram seus. Ele apresentou o registro do fuzil, comprado pela Polícia Militar, mas não tinha permissão de portá-la na rua.

Ao revistarem o carro do policial, agentes encontraram dois revólveres e uma pistola embaixo do banco. Marcos Eduardo afirmou que as armas eram de um amigo, a quem havia emprestado o carro. Elton Neres da Costa, de 27 anos, se apresentou no local e assumiu a responsabilidade por elas. Ele também foi preso em flagrante.

A ocorrência foi registrada na 28ª DP (Campinho). O cabo Marcos Eduardo foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP). Elton será encaminhado para Bangu 2 nesta segunda-feira.

No último dia 23 de agosto, a Secretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança e a 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar prenderam o soldado da PM Eduardo de Assis Vieira, de 39 anos, lotado na UPP do Morro da Providência, no Centro. Os agentes flagraram Assis no momento em que ele recebia R$ 300 que teria exigido de motoristas de Kombi que circulam na comunidade, num ponto na Rua Senador Pompeu, no Centro. O serviço de inteligência descobriu que o dinheiro era uma espécie de pedágio, no valor de R$ 20, cobrado de cada veículo semanalmente.

Um dia após a prisão do soldado Eduardo, lotado na UPP do Morro da Providência, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou um balanço das punições de policiais por desvio de conduta que abrange quase toda a sua gestão. De 2008 até então, 1.120 policiais civis e militares haviam sido expulsos das corporações após processos administrativos.

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