Do G1, em São Paulo*
O governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinaram na tarde desta sexta-feira (3) o acordo sobre a proposta feita em 24 de julho a respeito do reajuste salarial e da reestruturação da carreira docente das instituições federais. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a assinatura põe fim ao processo de negociação com a categoria, apesar de a maioria das assembleias de professores das universidades ter rejeitado a proposta. Ainda de acordo com o ministério, a postura do governo para os próximos dias será o de monitorar a reação da base docente, e a expectativa é que, aos poucos, os professores retomem as aulas.
O Proifes anunciou, na noite da quarta-feira (1º), que decidiu aceitar o acordo depois que uma consulta com 5.222 professores apontou que a maioria (74%) deles era favorável à proposta. De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Rolim de Oliveira, o Proifes representa cerca de 20 mil professores em 77 campi pelo Brasil.
Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe) dizem que representam 65 mil docentes em quase todas as 59 universidades, 40 institutos de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, no Rio. Nestas universidades e institutos, assembleias continuam rejeitando a proposta do governo.
Universidades afetadas pelo acordo
A assinatura do acordo entre governo e Profies afeta diretamente docentes de dez universidades e três institutos federais em oito estados onde o Proifes tem maior penetração. A saída da greve já está sendo sinalizada em plebiscitos eletrônicos em algumas destas instituições, que até a semana que vem podem sair da greve. Veja abaixo como está a situação da greve nas instituições onde o Proifes tem representatividade.
Bahia
O Sindicato dos Professores das Instituições Federais e Ensino Superior da Bahia (Apub) representa docentes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Instituto Federal da Bahia (IFBA). A Apub afirmou que cerca de cinco mil professores são sindicalizados à entidade, mas não soube precisar quantos atuam em cada instituição.
CRONOLOGIA DA GREVE DE PROFESSORES DAS FEDERAIS
17 de maio: professores de 20 universidades federais ligadas ao Andes paralisam as atividades em um movimento articulado para pressionar o governo pela reestruturação da carreira docente na rede federal
21 de maio: Proifes publica, em seu site oficial, comunicados de suas associadas contrários à adesão ao movimento grevista e favoráveis à negociação
11 de junho: professores dos institutos federais ligados ao Sinasefe aderem à greve
19 de junho: reunião de negociação entre Andes e Sinasefe e o governo federal é adiada sem nova previsão de data
28 de junho: professores, técnicos e estudantes em greve realizam protestos em várias cidades do país; paralisação chega a 56 universidades e 40 institutos, centros e o Colégio Pedro II
13 de julho: ministérios do Planejamento e da Educação se reúnem com Andes, Sinasefe e Proifes e apresentam proposta de reajuste e reestruturação da carreira; assembleias realizadas nos dias seguintes rejeitam o projeto apresentado
24 de julho: em nova reunião, governo cede e aumenta a proposta de reajuste; Andes e Sinasefe indicam nova rejeição, mas Proifes afirma que a proposta se aproxima das reivindicações do sindicato
1º de agosto: durante a terceira negociação conjunta entre governo e sindicatos, Proifes decide assinar o acordo proposto pelos ministério
2 de agosto: governo anuncia que, com a assinatura do acordo pelo Proifes, deu por encerradas as negociações com os professores
A UFBA tem 2.650 docentes e decretou greve em 29 de maio. Na quinta-feira (2), uma assembleia feita pelo comando de greve local decidiu rejeitar a proposta do governo. A própria assembleia dos docentes acontece na quarta-feira (8).
Na UFRB, que tem 586 professores em atividade, a paralisação começou no dia 21 de maio, e a última assembleia foi realizada em 26 de julho. Na época, os grevistas decidiram manter a paralisação.
No IFBA, parte dos 1.007 professores, além dos 763 técnicos-administrativos, são associados ao Sinasefe. A instituição entrou em greve no dia 13 de junho e a última assembleia aconteceu na quinta-feira (2), quando a proposta do governo foi rejeitada. A próxima reunião acontecerá na quinta-feira (9).
Ceará
Os professores das Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) são representados pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará. (Adufc), que é filiada ao Proifes. Ambas as instituições aderiram à paralisação nacional em 12 de junho.
A UFC tem 1.925 professores ativos, enquanto a Unilab tem 35 professores em atividade. No total, 2.513 professores são associados à Adufc, incluindo os aposentados da UFC.
As duas instituições se reuniram em assembleia pela última vez no dia 30 de julho. Na ocasião, a maioria dos docentes votou pela rejeição da proposta do governo federal. A próxima assembleia vai acontecer na quarta-feira (8).
Goiás
Cerca de 2.300 professores são representados pela Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), filiado ao Proifes. O primeiro campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) a aderir à greve foi o de Catalão, em 17 de maio. No dia 4 de junho, a cidade de Goiás também parou as atividades. Os campi de Goiânia e de Jataí entraram em greve no dia 27 de junho.
Na última assembleia, realizada no dia 27, a greve foi mantida porque o processo de negociação do sindicato nacional ainda estava em andamento. Os professores tinham outra assembleia agendada para a tarde desta sexta-feira (3).
O governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) assinaram na tarde desta sexta-feira (3) o acordo sobre a proposta feita em 24 de julho a respeito do reajuste salarial e da reestruturação da carreira docente das instituições federais. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a assinatura põe fim ao processo de negociação com a categoria, apesar de a maioria das assembleias de professores das universidades ter rejeitado a proposta. Ainda de acordo com o ministério, a postura do governo para os próximos dias será o de monitorar a reação da base docente, e a expectativa é que, aos poucos, os professores retomem as aulas.
O Proifes anunciou, na noite da quarta-feira (1º), que decidiu aceitar o acordo depois que uma consulta com 5.222 professores apontou que a maioria (74%) deles era favorável à proposta. De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Rolim de Oliveira, o Proifes representa cerca de 20 mil professores em 77 campi pelo Brasil.
Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional e Tecnológica (Sinasefe) dizem que representam 65 mil docentes em quase todas as 59 universidades, 40 institutos de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, no Rio. Nestas universidades e institutos, assembleias continuam rejeitando a proposta do governo.
Universidades afetadas pelo acordo
A assinatura do acordo entre governo e Profies afeta diretamente docentes de dez universidades e três institutos federais em oito estados onde o Proifes tem maior penetração. A saída da greve já está sendo sinalizada em plebiscitos eletrônicos em algumas destas instituições, que até a semana que vem podem sair da greve. Veja abaixo como está a situação da greve nas instituições onde o Proifes tem representatividade.
Bahia
O Sindicato dos Professores das Instituições Federais e Ensino Superior da Bahia (Apub) representa docentes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Instituto Federal da Bahia (IFBA). A Apub afirmou que cerca de cinco mil professores são sindicalizados à entidade, mas não soube precisar quantos atuam em cada instituição.
CRONOLOGIA DA GREVE DE PROFESSORES DAS FEDERAIS
17 de maio: professores de 20 universidades federais ligadas ao Andes paralisam as atividades em um movimento articulado para pressionar o governo pela reestruturação da carreira docente na rede federal
21 de maio: Proifes publica, em seu site oficial, comunicados de suas associadas contrários à adesão ao movimento grevista e favoráveis à negociação
11 de junho: professores dos institutos federais ligados ao Sinasefe aderem à greve
19 de junho: reunião de negociação entre Andes e Sinasefe e o governo federal é adiada sem nova previsão de data
28 de junho: professores, técnicos e estudantes em greve realizam protestos em várias cidades do país; paralisação chega a 56 universidades e 40 institutos, centros e o Colégio Pedro II
13 de julho: ministérios do Planejamento e da Educação se reúnem com Andes, Sinasefe e Proifes e apresentam proposta de reajuste e reestruturação da carreira; assembleias realizadas nos dias seguintes rejeitam o projeto apresentado
24 de julho: em nova reunião, governo cede e aumenta a proposta de reajuste; Andes e Sinasefe indicam nova rejeição, mas Proifes afirma que a proposta se aproxima das reivindicações do sindicato
1º de agosto: durante a terceira negociação conjunta entre governo e sindicatos, Proifes decide assinar o acordo proposto pelos ministério
2 de agosto: governo anuncia que, com a assinatura do acordo pelo Proifes, deu por encerradas as negociações com os professores
A UFBA tem 2.650 docentes e decretou greve em 29 de maio. Na quinta-feira (2), uma assembleia feita pelo comando de greve local decidiu rejeitar a proposta do governo. A própria assembleia dos docentes acontece na quarta-feira (8).
Na UFRB, que tem 586 professores em atividade, a paralisação começou no dia 21 de maio, e a última assembleia foi realizada em 26 de julho. Na época, os grevistas decidiram manter a paralisação.
No IFBA, parte dos 1.007 professores, além dos 763 técnicos-administrativos, são associados ao Sinasefe. A instituição entrou em greve no dia 13 de junho e a última assembleia aconteceu na quinta-feira (2), quando a proposta do governo foi rejeitada. A próxima reunião acontecerá na quinta-feira (9).
Ceará
Os professores das Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) são representados pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará. (Adufc), que é filiada ao Proifes. Ambas as instituições aderiram à paralisação nacional em 12 de junho.
A UFC tem 1.925 professores ativos, enquanto a Unilab tem 35 professores em atividade. No total, 2.513 professores são associados à Adufc, incluindo os aposentados da UFC.
As duas instituições se reuniram em assembleia pela última vez no dia 30 de julho. Na ocasião, a maioria dos docentes votou pela rejeição da proposta do governo federal. A próxima assembleia vai acontecer na quarta-feira (8).
Goiás
Cerca de 2.300 professores são representados pela Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), filiado ao Proifes. O primeiro campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) a aderir à greve foi o de Catalão, em 17 de maio. No dia 4 de junho, a cidade de Goiás também parou as atividades. Os campi de Goiânia e de Jataí entraram em greve no dia 27 de junho.
Na última assembleia, realizada no dia 27, a greve foi mantida porque o processo de negociação do sindicato nacional ainda estava em andamento. Os professores tinham outra assembleia agendada para a tarde desta sexta-feira (3).
Estudantes e servidores da UFMS fazem protesto no centro de Campo Grande (Foto: Tatiane Queiroz/G1MS)
Mato Grosso do Sul
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms-Sindical) afirma que representa 840 dos 956 professores da UFMS. A greve da categoria começou no dia 21 de junho em Campo Grande e em outros campi do estado. Uma consulta eletrônica feita com 172 entre 28 de julho e a quarta-feira (1º) mostrou que 64% dos docentes são favoráveis à aceitação da proposta do governo. Com base neste resultado, a Adufms afirmou que uma assembleia, ainda sem data definida, deve ser feita para oficializar o encerramento da paralisação.
Paraná
O sindicato que representa os professores do Instituto Federal do Paraná (IFPR) é o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná (Sindiedutec-PR), filiado ao Proifes. Os docentes aderiram à greve no dia 11 de junho. Atualmente, segundo o Sindiedutec, o instituto tem 566 professores efetivos distribuídos em 13 campi. Desse total, 450 docentes são filiados ao sindicato.
O Sindiedutec afirmou que a maioria dos professores aceitou a proposta do governo federal em uma assembleia realizada com plebiscito na última segunda-feira (30). Porém, a greve da categoria continua por questões locais pendentes com a reitoria do IFPR.
Rio Grande do Norte
O maior sindicato de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é a Associação dos Docentes da UFRN (Adufrn). A categoria realizou assembleias durante a mobilização nacional, mas em nenhuma delas houve maioria de votos a favor da greve. Mesmo sem as atividades paralisadas, 976 professores da UFRN participaram da consulta eletrônica realizada pelo Proifes durante a semana, sendo que 67,6% deles votaram a favor da aceitação da proposta feita pelo governo.
Rio Grande do Sul
O Andes e o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs) possuem representação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A seção sindical do Andes na instituição afirmou representar 2.438 dos 2.438 docentes da UFRGS. Até a publicação desta reportagem, a Adufrgs não havia informado o número de professores sindicalizados.
Os professores ligados ao Andes aderiram à greve nacional em 29 de junho. A última assembleia do grupo foi feita no dia 26 de julho e reafirmou a rejeição à proposta do governo. Os professores se reúnem na tarde desta sexta-feira (3) para nova deliberação. Já os docentes da Adufrgs entraram no movimento de paralisação em 10 de julho. Em uma consulta eletrônica feita entre o dia 25 de julho e a quarta-feira (1º), 79,8% dos 1.367 professores participantes aceitaram a proposta. A próxima assembleia organizada pela entidade acontece na segunda-feira (6).
Na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA), a greve começou após a decisão da Adufrgs de aderir ao movimento, em 10 de julho. A entidade não confirmou o número de docentes sindicalizados a ela, mas disse que a instituição tem 265 professores.
Já no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), os 585 professores estão divididos em mais de um sindicato. A adesão à greve aconteceu em 10 de julho. De acordo com a Adufrgs, a próxima assembleia vai acontecer na segunda-feira (6). Os docentes ligados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) se reuniram nos dias 27 e 28 de julho e rejeitaram a proposta do governo. A próxima assembleia organizada pelo sindicato acontece na terça-feira (7) e na quarta (8).
São Paulo
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é a única instituição federal paulista em que o Proifes tem a maior representatividade. Segundo a Adufscar, 782 dos 985 professores da universidade são sindicalizados à entidade, que é filiada ao Proifes. O campus de Sorocaba foi o primeiro a aderir à greve, em 4 de junho. No dia 7 do mesmo mês, uma assembleia unificada dos campi sinalizou a adesão à paralisação, que foi ratificada por um plebiscito. A última reunião dos professores aconteceu na quinta-feira (2), porém não foi deliberativa. De acordo com a Adufscar, a próxima assembleia será realizada na segunda-feira (6) e deve formalizar o fim da greve, seguindo a decisão do sindicato nacional.
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms-Sindical) afirma que representa 840 dos 956 professores da UFMS. A greve da categoria começou no dia 21 de junho em Campo Grande e em outros campi do estado. Uma consulta eletrônica feita com 172 entre 28 de julho e a quarta-feira (1º) mostrou que 64% dos docentes são favoráveis à aceitação da proposta do governo. Com base neste resultado, a Adufms afirmou que uma assembleia, ainda sem data definida, deve ser feita para oficializar o encerramento da paralisação.
Paraná
O sindicato que representa os professores do Instituto Federal do Paraná (IFPR) é o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná (Sindiedutec-PR), filiado ao Proifes. Os docentes aderiram à greve no dia 11 de junho. Atualmente, segundo o Sindiedutec, o instituto tem 566 professores efetivos distribuídos em 13 campi. Desse total, 450 docentes são filiados ao sindicato.
O Sindiedutec afirmou que a maioria dos professores aceitou a proposta do governo federal em uma assembleia realizada com plebiscito na última segunda-feira (30). Porém, a greve da categoria continua por questões locais pendentes com a reitoria do IFPR.
Rio Grande do Norte
O maior sindicato de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é a Associação dos Docentes da UFRN (Adufrn). A categoria realizou assembleias durante a mobilização nacional, mas em nenhuma delas houve maioria de votos a favor da greve. Mesmo sem as atividades paralisadas, 976 professores da UFRN participaram da consulta eletrônica realizada pelo Proifes durante a semana, sendo que 67,6% deles votaram a favor da aceitação da proposta feita pelo governo.
Rio Grande do Sul
O Andes e o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs) possuem representação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A seção sindical do Andes na instituição afirmou representar 2.438 dos 2.438 docentes da UFRGS. Até a publicação desta reportagem, a Adufrgs não havia informado o número de professores sindicalizados.
Os professores ligados ao Andes aderiram à greve nacional em 29 de junho. A última assembleia do grupo foi feita no dia 26 de julho e reafirmou a rejeição à proposta do governo. Os professores se reúnem na tarde desta sexta-feira (3) para nova deliberação. Já os docentes da Adufrgs entraram no movimento de paralisação em 10 de julho. Em uma consulta eletrônica feita entre o dia 25 de julho e a quarta-feira (1º), 79,8% dos 1.367 professores participantes aceitaram a proposta. A próxima assembleia organizada pela entidade acontece na segunda-feira (6).
Na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA), a greve começou após a decisão da Adufrgs de aderir ao movimento, em 10 de julho. A entidade não confirmou o número de docentes sindicalizados a ela, mas disse que a instituição tem 265 professores.
Já no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), os 585 professores estão divididos em mais de um sindicato. A adesão à greve aconteceu em 10 de julho. De acordo com a Adufrgs, a próxima assembleia vai acontecer na segunda-feira (6). Os docentes ligados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) se reuniram nos dias 27 e 28 de julho e rejeitaram a proposta do governo. A próxima assembleia organizada pelo sindicato acontece na terça-feira (7) e na quarta (8).
São Paulo
A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é a única instituição federal paulista em que o Proifes tem a maior representatividade. Segundo a Adufscar, 782 dos 985 professores da universidade são sindicalizados à entidade, que é filiada ao Proifes. O campus de Sorocaba foi o primeiro a aderir à greve, em 4 de junho. No dia 7 do mesmo mês, uma assembleia unificada dos campi sinalizou a adesão à paralisação, que foi ratificada por um plebiscito. A última reunião dos professores aconteceu na quinta-feira (2), porém não foi deliberativa. De acordo com a Adufscar, a próxima assembleia será realizada na segunda-feira (6) e deve formalizar o fim da greve, seguindo a decisão do sindicato nacional.
* Colaboraram o G1 BA, G1 CE, G1 GO, G1 MS, G1 PR, G1 RN, G1 RS e G1 São Carlos
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