quinta-feira, 4 de julho de 2013

ESPECIAL CRUZETA: BIOGRAFIA DO PATRONO DO CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL JOAQUIM LOPES PEQUENO

Cognominado Baé, Joaquim Lopes Pequeno nasceu na cidade de Acari-RN, em 03 de setembro de 1892. Filho do Sr. Joaquim Lopes Pequeno e de D. Tereza Brasileira de Jesus. Casou-se com Jacinta Veras. Do seu matrimônio não sobreviveu nenhum filho.

Chegou a Cruzeta em outubro de 1920 quando tinha início os trabalhos de construção do açude público. Naqueles trabalhos exerceu as funções de motorista e depois de armazenista. Dedicou-se inteiramente à causa dos cruzetenses.

Gozou sempre de grande prestígio e aproveitou essa conquista em favor não só da terra, mas também dos que viveram na Vila dos Remédios.

Foi agricultor, criador e comerciante, foi também no município de Cruzeta a figura de grande relevo político. Foi eleito segundo Prefeito Constitucional em 03 de outubro de 1959.

Em Cruzeta Povoado e Vila, Joaquim Lopes Pequeno, prestara-lhe os serviços de Delegado de Polícia e Diretor Educacional.

Como prefeito subscreveu ações da COSERN para eletrificação da cidade pela energia de Paulo Afonso. Manteve assistência médica no município por um contrato semanal com Dr. Odilon Guedes, médico de Acari. Tinha convênio com o Hospital do Seridó em Caicó, depois com o Hospital Padre João Maria em Currais Novos e Hospital Colônia em Natal.

Muito lutou junto a autoridades competentes na obtenção de verbas para construção do prédio dos Correios e Telégrafos. Nos últimos meses de vida ainda manteve entendimentos com autoridades, no sentido de que conseguissem verbas para a construção de pontes sobre os escoadores do açude público.

Foi grande trabalhador na causa da organização dos limites entre Cruzeta e Acari. Fez muito pela Igreja de Nossa Senhora dos Remédios.

Cidadão honrado, muito querido por todos. Nunca houve quem o procurasse toda a atenção e ajuda que estivesse ao seu alcance. Amigo de todos, do velho à criança; todos o conheciam e estimavam como Seu Baé.

Batalhador incansável pelo progresso de Cruzeta. Faleceu em 03 de outubro de 1970, depois de um longo sofrimento. Sua morte pranteada e lamentada por todos os cruzetenses deixou uma saudade profunda aos que desfrutavam de sua benéfica atuação, de sua índole pacífica e benfeitora.
 
 

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