quarta-feira, 26 de junho de 2013

PEC 37 É REJEITADA E ARQUIVADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


Manifestantes acompanham votação da PEC 37 no plenário da Câmara dos Deputados. (foto: José Cruz / Agência Brasil)

A PEC 37 foi arquivada, na noite desta terça (25), pelo plenário da Câmara dos Deputados. A proposta foi derrubada por 430 a 9. Dois deputados se abstiveram.

No início da votação, os líderes partidários apresentaram a posição de cada bancada. Somente o autor da proposta, deputado Lourival Mendes (PT do B/MA) indicou posição favorável. A votação foi acompanhada por dezenas de pessoas que aplaudiam a cada manifestação contrário.

- Entenda a PEC 37

A não aprovação da PEC 37 foi uma das demandas levantadas por diversos manifestantes que tomaram as ruas do país, nos últimos dias. Se aprovada, o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).

Um comentário:

Anônimo disse...

Ainda bem que essa PEC foi derrotada.

Não poderia deixar de, mais uma vez, abordar o premeditado assassinato do meu irmão Marcelo Oliveira Cavalcante, ex-assessor da ex-governadora Yeda Crusius do RS, que por sinal foi vergonhosamente “investigado”, tanto pela Polícia Civil do DF, quanto pelo Ministério Público do DF.

No assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, a investigação da Polícia Civil de SP chegou à conclusão de crime comum, diferente da investigação do Ministério Público de SP, que chegou à conclusão de um covarde e premeditado crime político. Hoje, passados mais de 10 anos da morte do ex-prefeito Celso Daniel, o caso ainda é lembrado e suscitado pela mídia, principalmente, devido a conclusões divergentes das investigações.

Mesmo eu sofrendo na própria pele, com o vergonhoso e descabido desfecho de suicídio da morte do meu irmão, que, sem dúvida, macula a imagem do Ministério Público do DF e também da Polícia Civil do DF, já que, em uma “estranha sintonia”, ambos conseguiram transformar o premeditado assassinato do Marcelo em suicídio comum, preferi defender a tese de que as investigações não deveriam ficar apenas a cargo da polícia, mas também a cargo do Ministério Público, já que em alguns casos, interferências políticas poderiam acabar modificando a verdade.

Apesar de todos os governos falarem que as polícias são de estado e não de governo, não é o que se vê, muitas vezes, na prática, hoje, no Brasil. A única coisa que, sinceramente, espero é que essa injustiça ocorrida na “investigação“ da morte do Marcelo, em plena capital do Brasil, não caia na vala do esquecimento e, que, em breve, a verdade venha à tona e os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos.

Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo